quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O DESCONCERTO QUE CONCERTA - PE FÁBIO DE MELO

O DESCONCERTO QUE CONSERTA!

Odiar é também uma forma de amar. Diferente, mas é. É que o coração humano nem sempre consegue identificar o sentimento que o move. É claro que existem situações em que o ódio é ódio mesmo, mas, em outras, não.

Você já deve ter experimentado isso que estou dizendo. Sobretudo no momento em que foi traído, enganado e até mesmo abandonado. O sentimento foi de revolta e, nela, o amor muda de cor, configura-se diferente. É a mesma coisa que acontece com os animais que se camuflam para sobreviverem às ameaças dos inimigos. O camaleão é sempre camaleão, mesmo que não possamos identificá-lo no seu disfarce. Da mesma forma fazemos nós.

Quando temos o nosso amor traído, ameaçado pelo descaso do outro, nós nos revestimos de ódio e ressentimentos. Mas a fonte é sempre o amor. Ele é o referencial de onde parte a nossa reação. Nem sempre temos coragem de assumir isso. A traição nos trava para a misericórdia. E, então, sentimos necessidade de devolver a ofensa com a mesma moeda.

Por isso, dizemos que odiamos. Mas só o dizemos, porque o que nos falta é coragem para dizer que amamos.

Camuflados e infelizes

Camuflar é o recurso que usamos com o objetivo de nos justificarmos diante dos outros. É uma forma que temos de nos sentir menos humilhados. Não raras vezes, dizer que temos ódio é uma maneira de tentar dar a volta por cima. Estranho isso, mas acontece.

Talvez seja por isso que as pessoas andam tão distantes dos seus verdadeiros sentimentos. Tememos a fraqueza. Tememos que o outro nos flagre no sofrimento que a gratuidade do amor nos trouxe. Preferimos assumir uma postura marcada pela agressividade a outra que nos mostrasse em nossa fragilidade.

Nos dias de hoje, cada vez mais, acentua-se a necessidade de ser forte. Mas não há uma fórmula mágica que nos faça chegar à força sem que antes tenhamos provado a fraqueza. E amar é experimentar a fraqueza. É provar o doloroso campo da necessidade, da carência e da fragilidade.

Amar é uma forma de depender, de carecer e de implorar. É uma forma de preenchimento de lacunas, visto que o amor é a melhor forma de complementar os espaços.

Admirável desconcerto

Quem ama sabe disso. Quem é amado, também. A gratuidade do amor consiste nisso. Amar quando o outro não merece ser amado. Surpresa maior não há. Ser abraçado no momento em que sabemos não merecer ser perdoados. O amor verdadeiro desconcerta. O perdão e a reconciliação são a prova disso. Somente depois de dizermos infinitas vezes "Eu te perdôo" , é que temos o direito de dizer "Eu te amo". Porque, antes do perdão, o que existe é admiração. Esse último sentimento não é o mesmo que amar. Só amamos aqueles a quem perdoamos. E, geralmente, só odiamos aos que amamos, caso contrário seríamos indiferentes.

Pena que tem sido cada vez mais difícil declarar amor no momento em que o outro não merece. Não temos coragem de tomar essa atitude, porque ela é chamada de fraqueza, coração mole. E, por medo de sermos vistos assim, camuflamos o amor com as roupas do ódio.

Perdemos a oportunidade de atualizar a gratuidade do amor de Deus na precariedade do amor humano e de surpreender o outro com nosso gesto já transformado pela graça divina.

Na sua vida, não tenha medo de ser fraco, já que a fraqueza representa capacidade de amar. Quando o outro, pelas mais diversas razões esperar pelo seu ódio, surpreenda-o com o seu amor.

Desconcerte-o e, assim, você ajudará a consertar o mundo.

Pe. Fábio de Melo

sexta-feira, 17 de julho de 2009

SIMPLESMENTE UMA FLOR

SIMPLESMENTE UMA FLOR
PEQUENA, FRÁGIL E EFÊMERA
PORÉM BONITA COLORIDA E PERFUMADA
NÃO PRECISA DE MAQUIAGENS, ROUPAS OU PENTEADOS, POIS É NATURALMENTE MAGNIFICA, EXPLENDIDA, GLAMUROSA
NÃO FEZ FACULDADE, CURSOS DE LINGUAS E MANEQUIM
MAS TEM A SABEDORIA, TRASMITE SUA MENSSAGEM COM FACILIDADE, E DESFILA A SUA BELEZA COM GRAÇA, NÃO SEI QUANTO TEMPO TEM DE EXISTÊNCIA, SE SENTE O TEMPO PASSAR, OU SE PRETENDE CRESCER, SEI APENAS QUE O SEU INSTANTE DE VIDA É DIGNO DE ETERNIDADE E ADIMIRA-LÁ É COMTEMPLAR UM PEDAÇO DO CÉU E SEU TAMANHO É IMENSURÁVEL
SIMPLISMENTE UMA FLOR É O QUE ELA É, NÃO PRETENDE SER ÁRVORA, JARDIM OU FLORESTA CONTENTA-SE COM O SEU FORMATO, COM SUA SINGULARIDADE, COM O SEU MODO, QUER CONTINUAR ONDE ESTÁ NÃO TEM PRETENSÃO DE SER ARTIFICIALIZADA COM PLÁSTICA, TINTA, NEM SONHA COM UM VASO DE FINA PORCELANA, MAS TAMBÉM NÃO QUER PARECER A MAIS HUMILDE DAS FLORES CONQUISTAR OLHARES DE COMISERAÇÃO E SER PISOTEADA POR HOMENS OU ANIMAIS, SIMPLESMENTE UMA FLOR QUE TRAZ EM SI O AMOR DE DEUS E O ENCANTO DA NATUREZA O SER DIGNO DE RESPEITO E ADIMIRAÇÃO, UMA CRIATURA AMIGA DAS ABELHA E DOS COLIBRIS ELA OFERECE SEU NECTAR E O SEU AROMA, ELA DA DE PRESENTE SEUS SABORES E SEU CHEIRO, ELA NÃO FALA MAS SE FAZ ENTENDER E IMPÕE, MAS É REVERENCIADA, NÃO SE ESFORÇA PARA ATRAIR MAS É AMADA E BEIJADA, NÃO SABE VOAR MAS ESPALHA O SEU PÓLEN ATRAVÉS DO VENTO, PÁSSAROS E INSETOS.
MENTE QUEM DIZ QUE NO CÉU NÃO HÁ FLORES PORQUE O JARDIM DA ETERNIDADE É TODO FLOREADO, MENTE QUEM DIZ QUE MAIS VALE UM OBJETO GRANDE DO QUE UMA FLORZINHA, POIS O VALOR DA VIA NÃO PODE SER COMPARADO, MENTE QUEM DIZ QUE JÁ NÃO EXISTEM FLORES PORQUE QUEM SABE OLHAR ADIANTE VAI ENXERGA-LAS, MENTE QUEM DIZ QUE A RAZÃO ARROGA PARA SÍ TODO O APRENDIZADO, POIS A EMOÇÃO DE APRECIAR UMA FLOR TEM DESPERTADO CONHECIMENTOS ADORMECIDOS, NO ENTANTO, SE ESTA SIMPLES MENSAGEM POÉTICA PARECE NÃO TER NADA A VER COM A SUA REALIDADE, COMFLITOS E PROBLEMAS, PERDOE, E SE PUDER, SIMPLISMENTE OBSERVE UMA FLOR, TENHO CERTEZA QUE ELA TEM ALGO MUITO IMPORTANTE PARA LHE TRANSMITIR.

domingo, 29 de março de 2009

RENAN

ELE É LINDO,
RESPONSÁVEL,
INTELIGENTE,
BEM-HUMORADO,
ESPECIAL EM SUA UNICIDADE,
DEUS O ELABOROU COM ARTE,
AGRADEÇO SUA EXISTÊNCIA,
TE AMOOOOOOOOOO.


NATALIA

ELA É LINDA,
É INTELEIGENTE,
É ESPECIAL,
É ÚNICA,
MINHA FILHA,
IMPOSSÍVEL DESCREVÊ-LA
ELA É OBRA PRIMA DO CRIADOR.
OBRIGADA POR SUA EXISTÊNCIA.
AMOOOO MUITO VOCÊEEEEEEEE.


sexta-feira, 27 de março de 2009

CASAMENTO

MEU PRIMEIRO MARIDO FOI O REPRODUTOR EM MINHA VIDA, UM BOM REPRODUTOR.

O DESCONCERTO QUE CONSERTA!

Odiar é também uma forma de amar. Diferente, mas é. É que o coração humano nem sempre consegue identificar o sentimento que o move. É claro que existem situações em que o ódio é ódio mesmo, mas, em outras, não.

Você já deve ter experimentado isso que estou dizendo. Sobretudo no momento em que foi traído, enganado e até mesmo abandonado. O sentimento foi de revolta e, nela, o amor muda de cor, configura-se diferente. É a mesma coisa que acontece com os animais que se camuflam para sobreviverem às ameaças dos inimigos. O camaleão é sempre camaleão, mesmo que não possamos identificá-lo no seu disfarce. Da mesma forma fazemos nós.

Quando temos o nosso amor traído, ameaçado pelo descaso do outro, nós nos revestimos de ódio e ressentimentos. Mas a fonte é sempre o amor. Ele é o referencial de onde parte a nossa reação. Nem sempre temos coragem de assumir isso. A traição nos trava para a misericórdia. E, então, sentimos necessidade de devolver a ofensa com a mesma moeda.

Por isso, dizemos que odiamos. Mas só o dizemos, porque o que nos falta é coragem para dizer que amamos.

Camuflados e infelizes

Camuflar é o recurso que usamos com o objetivo de nos justificarmos diante dos outros. É uma forma que temos de nos sentir menos humilhados. Não raras vezes, dizer que temos ódio é uma maneira de tentar dar a volta por cima. Estranho isso, mas acontece.

Talvez seja por isso que as pessoas andam tão distantes dos seus verdadeiros sentimentos. Tememos a fraqueza. Tememos que o outro nos flagre no sofrimento que a gratuidade do amor nos trouxe. Preferimos assumir uma postura marcada pela agressividade a outra que nos mostrasse em nossa fragilidade.

Nos dias de hoje, cada vez mais, acentua-se a necessidade de ser forte. Mas não há uma fórmula mágica que nos faça chegar à força sem que antes tenhamos provado a fraqueza. E amar é experimentar a fraqueza. É provar o doloroso campo da necessidade, da carência e da fragilidade.

Amar é uma forma de depender, de carecer e de implorar. É uma forma de preenchimento de lacunas, visto que o amor é a melhor forma de complementar os espaços.

Admirável desconcerto

Quem ama sabe disso. Quem é amado, também. A gratuidade do amor consiste nisso. Amar quando o outro não merece ser amado. Surpresa maior não há. Ser abraçado no momento em que sabemos não merecer ser perdoados. O amor verdadeiro desconcerta. O perdão e a reconciliação são a prova disso. Somente depois de dizermos infinitas vezes "Eu te perdôo" , é que temos o direito de dizer "Eu te amo". Porque, antes do perdão, o que existe é admiração. Esse último sentimento não é o mesmo que amar. Só amamos aqueles a quem perdoamos. E, geralmente, só odiamos aos que amamos, caso contrário seríamos indiferentes.

Pena que tem sido cada vez mais difícil declarar amor no momento em que o outro não merece. Não temos coragem de tomar essa atitude, porque ela é chamada de fraqueza, coração mole. E, por medo de sermos vistos assim, camuflamos o amor com as roupas do ódio.

Perdemos a oportunidade de atualizar a gratuidade do amor de Deus na precariedade do amor humano e de surpreender o outro com nosso gesto já transformado pela graça divina.

Na sua vida, não tenha medo de ser fraco, já que a fraqueza representa capacidade de amar. Quando o outro, pelas mais diversas razões esperar pelo seu ódio, surpreenda-o com o seu amor.

Desconcerte-o e, assim, você ajudará a consertar o mundo.

Pe. Fábio de Melo

terça-feira, 24 de março de 2009

PAIXÕES

A VIDA É ENCANTO E MAGIA, AS PAIXÕES NOS DEIXAM EM ESTADO DE SAMADHI, TENHO POUCAS PAIXÕES, PORÉM PROFUNDAMENTE VERDADEIRAS E INTENSAMENTE SENTIDAS.


segunda-feira, 23 de março de 2009

MEUS AMIGOS, MEUS DIAMANTES

É CLARO QUE VIVER FAZ SENTIDO, TEMOS AMIGOS!!! DIVIDIMOS OS MOMENTOS BONS E TAMBÉM OS NÃO TÃO BONS..., TOMAMOS VINHO, COMPARTILHAMOS BOAS GARGALHADAS, E ACIMA DE TUDO, NOS ENRIQUECEMOS COM NOSSAS EXPERIÊNCIAS.